1 de março de 2023

VOLTEI PARA O PURGATÓRIO

Abro os olhos, escuto a voz senil ecoar.

Samael: Oh! Meu Pai... Diga-me novamente sobre os teus abençoados planos...

Eu continuo distante desta conversa, me sinto desnorteado, meus pés não sentem o chão abaixo deles, meu corpo pesado agora é leve, não estou voando e nem tão pouco flutuando, estou me sentindo vazio.

Samael:... Oh! Meu Pai... Como farei isso? Eu sou realmente digno de fazer isso? Mas por que o Gabriel não faz isso no meu lugar?

Eu ouvia a foz senil distante porém conseguia compreender tudo que era dito pela voz, mas infelizmente não conseguia ouvir a voz do senhor de barbas e cabelos longos, eu então foco a atenção somente na voz senil.

Samael: Oh! Meu Pai... Eu entendo que preciso fazer, mas preferia mesmo que o Gabriel fizesse no me lugar, é mais a cara dele.

...

Olho para o chão e vejo uma rua, ela esta pouco movimentada, alguns carros passam, uma bicicleta passa e para por um instante, vejo uma bela mulher, ela é loira, seios fartos, bunda redonda que define o quadril dela, não consigo ver os olhos dela, mas vejo que ela esta bem acompanhada por um cachorro da raça cocker spaniel inglês da cor branca, quando eu fixo o meu olhar na mulher, sinto-me próximo dela, mas acho que ela não sabe que eu estou perto, porém o seu cachorro começa a latir sem parar.

2 comentários:

  1. Incrível a estória! Aguardo a continuação.

    Boa semana!

    O JOVEM JORNALISTA está no ar com muitos posts interessantes. Não deixe de conferir!

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    Até mais, Emerson Garcia

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  2. Arthur, gosto muito desses seus textos cheios de agonia. Eles me despertam para outras realidades. Continue!

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