16 de março de 2023

MAR

Doces canções vem do mar
Palavras dissaborizadas vem pra rimar
Cadê a sereia para cantar?
Os meus olhos choram sobre o papel
Escrevo os meus sentimentos
Mas também crio os meus sofrimentos

Ondas que vem de encontro com a areia
Breve porém com esperança de retorno
Mas as gotas d'água não são as mesmas
Nem os grãos de areia são os mesmos
Sol, chuva e até frio não impedem este momento
Amor se sente, se sofre e não se toca

O som que vem aos meus ouvidos
Não são palavras que me dizem
Tem nostalgia e ansiedade do porvir
O vai-e-vem me seduz indescritivelmente
Cadê a formosa dama do mar?
Não sei se ela realmente existe

Água límpida
Água inodora
Água insípida
Água do mar do Atlântico Sul
Água que banha a fronte e a retaguarda
Água que saúda também deixa saudade

Arthur Claro


Essa poesia foi criada de improviso, primeiro pensei no nome que veio juntamente com os primeiros versos e aí foi surgindo como o mar, indo e vindo na cabeça. 

Um comentário:

  1. Linda essa poesia! Adorei!

    Boa semana!

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    Até mais, Emerson Garcia

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