18 de junho de 2020

POESIA SEM SENTIDO

Não acredite em tudo que vê, lê ou no que escrevi
O objeto desta oração não sou eu
Textos rabiscados e ideias descartadas
Invento felicidades para te ver sorrir
Cuidado com as lágrimas de choro
Invente sorrisos para me ver feliz
Arthur amou, foi amado? Será amado?
Porém agora não tem um amor
Ele é romântico com palavras nas suas poesias
O objeto da oração não é seu
Inventei esta poesia para chorar
Breves e sinceras lágrimas
Isto não é para sentir compaixão
Despedida despida e decidida
O amor acabou antes do previsto
Mas amor não tem data de validade
Este poeta não se considera poeta
Não gosta que chamem as suas poesias de poemas
Possui um jeito chato de ser
Criou o seu jeito de poetizar
As rimas talvez existam em seus versos
O verbo intransitivo de Drummond às vezes toca o papel
Saudade palavra predileta e depois vem a meretriz
O Arthur Lucas Claro enlouqueceu? Talvez!
Eu escrevi, leia e veja tudo
Porém não acredite em nenhuma palavra

Arthur Claro

Essa poesia é mais uma das que escrevo sem motivo algum e simplesmente por gostar de colocar as palavras de forma ordenada formando uma poesia, mas tem um pouco de eu dentro da poesia e pode ter um pouco de cada ser humano também. Esta poesia pode ser lida de baixo para cima ou do jeito que tiver vontade, ela é livre para interpretações. OBSERVAÇÃO IMPORTANTE "Sim, meu nome completo é Arthur Lucas Claro e não gosto de ser chamado de Lucas, quem fizer algum comentário me chamando de Lucas, pode ter certeza que vou ter o prazer de não aceitar"

3 comentários:

  1. Bom dia!
    Ao poeta, o dom e o direito de mentir!

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  2. Todo o poeta é um fingidor, lol
    .
    Um dia feliz
    Cumprimentos

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  3. Incrível a forma que encaixou as palavras. Li de baixo pra cima e é tão interessante quanto de cima pra baixo.

    Bom fim de semana!

    Jovem Jornalista
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    Até mais, Emerson Garcia

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