PAREI DE PENSAR E COMECEI A TE CRIAR

Olhei para os lados

Vi que você não vinha

Mas também não te esperava

Olhei para trás

Não vi nada além de uma árvore

Mas não esperava te ver

Mais um dia após o outro

Nada tão exato e indiferente

Mais um santo que não fez milagre

Nada instigante para ser motivador

Mas não esperava te ver

Nada que fosse acontecer tão já

Olhei para o calendário vendo datas

Nada tão exato me lembrava de você

Mas também não se fez milagre

Nada me motivou a olhar para trás

Não vi e não esperava te ver

Mas nada aconteceu tão já

Parei;

De pensar;

E comecei;

A te criar...

Eu criei a poesia na madrugada...

Do dia vinte e seis de dezembro do ano dois mil e vinte e dois

Arthur Claro

Essa poesia foi criada de improviso na data que mencionei no final da poesia, foi algo despretensioso que não tem um motivo de eu ter criado, não foi criado para ninguém em especial, foi só as palavras surgindo e eu escrevendo na madrugada.