Os seus olhos azuis como o mar
Não sei se me afaga ou me afoga
Pois eu estou à deriva
Sozinha no meio de tudo
Ao meu redor há um vasto mundo
Não encontro arestas para me agarrar
Quero me aportar no seu abraço apertado
Pois me sinto segura em seus braços
Tenho a felicidade de ter você por perto
Você não é a minha âncora
Mas me afaga para eu não afogar
Não quero mais ficar à deriva
Seus olhos azuis como o céu
Seus lábios que me beijam ao léu
Me sinto desejada como a Lua
Abraça-me e me aqueça nesta noite fria
Que te farei café ao raiar do dia
Te servirei totalmente nua
Quero me fixar no seu afago
Pois me sinto protegida
Tenho a sorte de ter te conhecido
Você me acolheu sem pestanejar
Mas qual foi o real motivo pra isso?
Não sei se por paixão ou compaixão
Os seus olhos azuis me seduz
Como mariposa atraída pela luz
Que mesmo sabendo do final me aproximo
Quero sempre o último beijo
Voo como vivo (sempre sozinha)
Obrigada pelo afeto (sincero)
Arthur Claro
Essa poesia foi criada usando o eu feminino, criei pensando numa mulher se declarando para seu amado.
Belíssima poesia. Parabéns.
ResponderExcluirBoa semana!
O JOVEM JORNALISTA está em HIATUS DE VERÃO do dia 03 de fevereiro à 06 de março, mas comentarei nos blogs amigos nesse período. O JJ, portanto, está cheio de posts legais e interessantes. Não deixe de conferir!
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