22 de outubro de 2020

DEVANEIOS ATEMPORAIS DO BOÇAL

O vento sopra na minha face

Me fazendo devanear

Me sinto longe

Muito longe daqui

Não tem ninguém aqui

Somente eu e meus pensamentos


Devaneando para fugir desta loucura

Não me sinto insano

Mas estou insone

Demoro muito para conseguir dormir

Meu cérebro não desliga

Fico com pensamentos difusos


A minha face recebe um beijo gélido

Meu corpo estremece

Meus devaneios continuam confusos

Quero fugir!

Mas não sei pra aonde ir

Não tenho ninguém ao meu lado


Ai que saudades de você

Mas quem é você?

Fruto dos meus devaneios?

Me  sinto um parvo

Será que devo sentir isso?

Estes são os devaneios atemporais do boçal

Arthur Claro


Essa poesia foi criada à partir do nome que eu já tinha pensado muito antes de fazer a poesia, mas ai um dia decidi criar a poesia utilizando o título, foi assim que ela nasceu. Posso dizer que o boçal da poesia sou eu e não é outra pessoa.

4 comentários:

  1. Como sempre uma excelente poesia.

    Bom fim de semana!

    Jovem Jornalista
    Instagram

    Até mais, Emerson Garcia

    ResponderExcluir
  2. Parece até que você está se referindo ao meu cérebro que não desliga...
    A culpa é do covid 19. Será que vai durar 19 meses, kkkk ? A poesia é boa, e nada boçal.
    Abraço.

    ResponderExcluir
  3. Muy bueno!!! Creo que todos nos sentimos un poco así, como lo reflejas en tus letras...una mezcla de temor y angustia, y mucho de impotencia sobre algo que escapa a nuestro entendimiento y control.. pero hay que seguir con mucha esperanza y fortaleza. abrazo desde Argentina

    ResponderExcluir
  4. Oi Artur,não respondi ontem porque estava doente.
    Cada um escreve o que gosta, já reparou que escrevemos para nós mesmos?
    Beijos no coração
    Lua Singular

    ResponderExcluir