Perdido em pensamentos para versos pueris
Crio versos de poesias estúpidas no papel
Procuro ser menos comum do que os poetas de outrora
Relembro palavras escritas em rascunhos
Agora estou versificando os pensamentos momentâneos
Controlo algumas palavras para não ferir outrem
Recitar as minhas poesias (eu não sei)
Mas será que alguém irá declamar alguns versos meus? (talvez)
Espero a brisa da criatividade não acabe
Velho hábito de ler para criar ideias
Não possuo dom de ser rebuscado
Mas me inspiro em quase tudo
As minhas poesias nem sempre tem rimas
Acontece sem planejamentos os versos
Faço improvisos que lampejam no meu cérebro
Nada tão comum do que escrever estas sinapses
Crio estas poesias somente pelo meu prazer
Mas às vezes outras pessoas se deleitam
O último gole no whisky do Tennessee
Ver a última cena da Marilyn Monroe
Ouvir a pela última vez Johnny Cash
Mas quem é Einstein?
Meus neurônios estão morrendo
E os meus olhos estão fechando
Os dreads de Bob Marley ao vento
E os óculos de Lennon à venda
Sentado ao lado Abe Lincoln
Lendo a última palavra de Machado de Assis
Meus neurônios estão mortos
E o meu coração está parado
Ouça ao longe o samba do Cartola
Reveja as ilustrações do Henfil
Jure loucuras para Raulzito
Leia as crônicas do Anjo Pornográfico
Meus neurônios já não fazem sinapses
E o meu corpo está inerte e rijo
Relendo os relatos sobre Freud
E também relembrando os passos do Che
Comemorar mais um gol do Rogério Ceni
Ou então uma defesa do Zetti
Acaba aqui este delírio poético
Estas foram as últimas sinapses
Arthur Claro
Essa poesia foi criada para mostrar algumas personalidades que eu gosto e também esvaziar um pouco a mente e o nome foi que deu vontade de colocar, pois acho a palavra Sinapses muito interessante.
Parabéns pela poesia!
ResponderExcluirBom fim de semana!
Jovem Jornalista
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Até mais, Emerson Garcia