4 de julho de 2019

UM DEVANEIO TUBERCULOSO

Estava deitado na cama tentando dormir
A minha febre é de 40 graus
O meu corpo dói
Tusso tanto que até vomito sangue
Estou com uma aparência cadavérica
Meu olhar esta profundo
Meus cabelos estão compridos e cheios de nós
Estou tão depressivo
Não sinto com vontade de viver
Não me apaixono mais
Não quero atrapalhar a vida de ninguém
Se eu morrer amanhã
Deixarei saudosos as pessoas mais queridas?
Deixarei de ver Aurora pela janela?
Mas encontrarei meus ídolos?
Tudo talvez possa acontecer
Pois a única certeza é a morte que chegará

Arthur Claro

Essa poesia foi criada a partir de fragmentos de poesias que fui escrevendo aos poucos e então surgiu esta poesia completa, não sou um tuberculoso e muito menos estou aqui para ridicularizar quem é, eu somente fiz uma poesia inspirada em um autor que tenho grande admiração e que me fez querer se aventurar no mundo das poesias, o autor é Álvares de Azevedo, sim já falei muito dele aqui, basta procurar no local de buscas do meu blog que vocês podem encontrar os posts ou então ir ver todos os posts desde o princípio para ver tudo que já postei e ai quem sabe encontrar tudo que já postei relacionado a ele. Hoje não vou colocar imagem, pois acho que não necessito ilustrar esta poesia.

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