4 de janeiro de 2024

POESIA CÊNICA

Uma noite qualquer
Campo verdejante
Um casebre de madeira
Uma anciã solitária
Linhas coloridas e agulhas de tricô
Sons dos animais notívagos

Um pouco distante um palacete de pedras
Moradia de um monarca soberbo
E da jovem princesa que lhe faz companhia
Eles se fartam de muita comida
Deixando os restos para seus súditos
Que fazem todos os afazeres braçais

Um pouco mais distante tem a igreja
Aonde o Padre Beltram celebra as missas
E também escuta algumas confissões
Lá também é aonde a plebe encontra a nobreza
Aonde a Santíssima Trindade abençoa à todos
Sem distinção de classe social

Ao lado da paróquia tem uma taverna
Que é propriedade da jovem viúva Scarlet
Ela tem cinco filhos
Allan o primogênito
Elon e Irvin são gêmeos
Otto nasceu prematuro e Uerlysson é brasileiro

Arthur Claro


Essa poesia foi criada quando eu tive a ideia genial (só que não) de fazer uma poesia aonde pode ser encenada em uma peça de teatro, mais pra frente lhes apresento mais duas poesias que compõe esta trilogia de poesias cênicas e aí depois vocês me dizem se a ideia é boa ou não e se devo continuar.

2 comentários:

  1. Ese hijo pequeño, brasileño, como adjetivo que resume un todo. Interesante poema.

    Un abrazo

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  2. Muito boa a poesia. Me lembra os tempos medievais.

    Boa semana!

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    Até mais, Emerson Garcia

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