Lá vem a louca! (era assim que todos diziam)
Ela usava roupas puídas e surradas
Ela bebia, fumava porém sobrevivia de trocados
De dia ficava pedindo esmolas
E de noite se prostituía
De sexo e de piedade se sustentava
Os lábios dela estavam feridos
Seus olhos verdes não brilhavam
Acabaram com um sorriso sincero
Foram os covardes (imbecis, débeis e mentecaptos)
Ela infelizmente não conseguiu se defender
Porém agora não passa necessidades
Ela era pobre e era extremamente feliz
Não tinha uma cama quente para dormir
Mas tinha o mundo para observar
Seus vícios eram saciados diariamente
As suas roupas não eram da moda
Não ela não era louca e nem estranha!
Arthur Claro
Essa poesia foi criada a partir da ideia da frase que inicia esta poesia "Lá vem a louca", eu tinha essa frase em mente e ai de repente comecei a escrever fazendo nascer esta poesia. A imagem é retirada do Google.
Muito bom!! Lol
ResponderExcluirA chuva, o elixir dos meus dias.
Beijos - Boa noite!
Diferente...
ResponderExcluirGostei de ler
abraço
Kique
Hoje em Caminhos Percorridos - Teu refugio...
Se calhar era só exótica...
ResponderExcluirGostei.
ResponderExcluirJovem Jornalista
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Até mais, Emerson Garcia
Era especial... porque mesmo que os outros não a entendessem, ela entendia-se perfeitamente consigo mesma... e saber conviver em paz consigo mesmo... não é mesmo para todos!
ResponderExcluirAbraço!
Ana
Olá, amei seu blog!
ResponderExcluirSeus poemas são incríveis, gosto muito desse estilo e dos temas que você propõe.
Já favoritei!
Bjuuu!
Anamika
anamikadaily.blogspot.com