A SUICIDA

Acordo com um tiro e vários gritos

Olho ao meu redor pessoas aterrorizadas

Um corpo feminino estendido no chão

O revólver ao lado da mão direita

Pessoas observando com curiosidade mórbida

A morte faz nascer curiosos

Me levanto sem pressa

Vou me aproximando da morta

Ela jorrava sangue

Os curiosos só observavam

Ela era tão jovem e bela

Tinha lindos cabelos negros

Juventude encerrada numa manhã

O motivo desse ato só ela sabe

Pois não avisou ninguém

Eu não sei quem são os pais dela

Ela tinha uma pele morena

Faleceu diante uma multidão

Arthur Claro

Essa poesia foi criada sobre o assunto suicídio que não pode ser silenciado e muito menos deixar de conversar com as pessoas que sofrem de depressão, a imagem é meramente ilustrativa e foi retirada do Google.