6 de abril de 2023

VOZES DE (DES)ESPERANÇA

Vai nos faltar terra para enterrar tantos mortos
Vai nos faltar mãos para carregar tantos caixões
Porém as nossas lágrimas não vão secar
E as nossas vozes não vão se calar
Devolvam o meu país
Devolvam a minha paz

Vai nos faltar hospitais para tantos enfermos
Vai nos faltar escolas para tantos alunos
Porém as nossas lágrimas não vão secar
E as nossas vozes não vão se calar
Devolvam a minha vida
Devolvam o meu dinheiro

Vai nos faltar salários para tantos impostos
Vai nos faltar cidadãos para tantos políticos
Porém as nossas lágrimas não vão secar
E as nossas vozes não vão se calar
Devolvam o meu mundo
Devolvam a minha felicidade

Arthur Claro


Essa poesia foi criada no princípio da Covid-19, aonde tinha muitas pessoas morrendo por descaso de um boçal que se dizia governante do nosso Brasil e que pra mim sempre foi um boçal e seus eleitores uma burricada (coletivo de burros, mas isso é uma ofensa para um animal tão lindo que eu tanto admiro), fiz esta poesia para me expressar sobre o que estava acontecendo na época, mas eu sempre tive um amor e um ódio pelo Brasil e então esta poesia é um pouco desse sentimento ambíguo que tenho. A poesia pode ser um grito das vozes de esperança como a voz de desesperança basta o(a) leitor(a) escolher. Uma coisa quero dizer, não gostava e não gosto de comentar sobre a Covid, pois escolhi não brigar por isso, resolvi tomar todas as doses que foram e serão necessárias.

2 comentários:

  1. Vamos ver como correm os próximos tempos, os Brasileiros votaram no Lula mas estão todos em Portugal e todos os dias chegam mais. Não entendo esse povo

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  2. Um desabafo e tanto. Você foi bem sincero no seu ponto de vista.

    Boa semana!

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    Até mais, Emerson Garcia

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