Uma mulher solitária caminha pela rua
Não sei a sua idade
Nem tão pouco a sua identidade
Mas ela não está nua
Por isso que não usa saia
Ou algo que a atenção atraia
Um homem caminha pela rua sozinho
Ele é magro quase esquelético
Seu porte tão pouco é atlético
Mas ele está com o seu terno de linho
Parece que trabalha em algum cargo importante
Ele tem no anelar um anel de diamante
Além destes transeuntes possui algo indescritível
Pois não se identifica formas humanas
Tão pouco animalescas porém com movimentações insanas
O que será isto irreconhecível?
De repente um corpo se estende no asfalto
Não foi um simples assalto
O ser amórfico foge correndo sem remorso
Não olha para trás em nenhum momento
No corpo tem uma faca cravada no torso
Mas de quem é o corpo desatento?
Da mulher solitária sem saia que na noite trabalha?
Ou do homem de terno que não malha?
Arthur Claro
Essa poesia foi criada para falar sobre a violência, mas a dúvida de quem morreu e de quem matou, fica a critério de você que acabou de ler a poesia, digam nos comentários.
Não sou detetive, mas apostaria no homem, pois dava sinais de riqueza...
ResponderExcluirMas gostei do seu texto, é magnífico e é uma nota interessante sobre a criminalidade.
Continuação de boa semana, caro Arthur.
Um abraço.
Muito interessante!
ResponderExcluirBoa semana!
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Até mais, Emerson Garcia
O anel de diamante, talvez fosse o móbil do crime...
ResponderExcluirO mundo está assim... até com casos de violência aleatória! Gostei imenso do poema, sobre o tema... num minuto... tudo realmente pode mudar na vida de alguém, se estiver no lugar errado e na hora errada!
Um grande abraço!
Ana