21 de maio de 2020

NADA DIFERENTE DE OUTRORA


Não sei se eu corro ou eu morro nesse velho oeste moderno
Não sei se eu socorro ou eu sou socorrido de balas nada perdidas
Eu só quero passar (me dê licença)
Gritos, lágrimas e ADEUS (AMÉM)
A luz do dia não esconde a violência cotidiana
Triste realidade das nossas cidades

Notícias repetidas nos jornais (talvez)
Desemprego aumentando no país
Guerra da fome (do norte ao sul)
Crianças fora da escola (pedindo esmola)
Polícia e Bandido não é uma brincadeira
Gritos, lágrimas e ADEUS (AMÉM)

Corrida da sobrevivência na escassez
Patrão dispensando vários funcionários (por falta de salários)
Enquanto isso os políticos querem enriquecer
Nada diferente de outrora
Gritos, lágrimas e ADEUS (AMÉM)
Muita gente e pouco pão

Passado mais presente no futuro?
Será que isso vai passar? (assim espero)
Quero ser feliz em algum momento
Quero ver o meu país prosperar
Não quero ser taxado de utópico
Não quero gritos, lágrimas e ADEUS (AMÉM)

Arthur Claro

Essa poesia foi criada sobre as notícias que podem ser novas ou nem tanto assim. A imagem é retirada do Google.

5 comentários:

  1. Muito legal e criativa poesia... Infelizmente, apesar de quem aqui está ter gritados aos 4 ventos que seria e faria diferente, NADA MUDOU! Indignação é o que nos resta! abraços, chica

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  2. Intrigante poesia
    Gostei
    Abraço
    Kique

    Hoje em Caminhos Percorridos - A minha Vizinha...

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  3. Bem atual a poesia.

    Bom fim de semana!

    Jovem Jornalista
    Instagram

    Até mais, Emerson Garcia

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