31 de agosto de 2017

SONHO DE LIBERDADE


Roubaram a minha liberdade
De dia sou mucama
À noite com o patrão deito na cama
Ai como é grande a saudade
Saudade de outrora vida
De que tive ser esquecida

Meu coração palpita forte
Campo verde que gosto de passear
Depois me deito para sonhar
Tenho medo da chegada da morte
Sou muito nova para partir
Quero dessa louca realidade fugir

Minha pele morena é o meu orgulho
Eu te amo incondicionalmente Mãe África
A minha heroína é a Xica
Para ser escutada preciso fazer barulho
Não quero mais sofrer
Quero ser livre pra viver

Arthur Claro

Essa poesia foi criada para mostrar uma mulher afro-descendente que arrancaram o sonho da liberdade dela e de outras pessoas como ela, isso pode ter sido há muito tempo atrás no tempo da escravidão ou hoje em dia, não importa o tempo e sim que não podemos acabar com o sonhos de ninguém. O nome desta poesia não tem nenhuma influência no filme "Um sonho de liberdade" é mera coincidência. A imagem foi retirada de uma pesquisa que fiz no Google pela palavra "Mãe África".

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