9 de setembro de 2024

CUIDADO COM O CACHORRO

Vera Lúcia, a esposa condescendente de Edvânio, ela criava os três filhos sem impor regras, mas os mesmos temiam terem seus couros das nádegas marcados pelo couro do cinto do pai, Vera Lúcia estava fritando os últimos bifes para o almoço, quando de súbito o gás acabou, ela se encontrava sozinha na casa, não tinha ninguém para socorrê-la. Sinto que você, leitor(a), não quer saber da Vera Lúcia, vou mudar de personagem.

Veridiana, a menina estava desenhando na calçada com um tijolo quebrado, ela sorria e contava uma história criada em sua fértil mente para si mesma, ela tinha 8 pra 9 anos, não tinha amigos, muito menos parentes, era solitária. Exatamente no horário do meio-dia, o Sol a pino, um carro desgovernado invade a calçada, onde momentos antes estava Veridiana, agora se encontrava uma outra pessoa, que por graças não foi tocada pelo veículo.

Calem-se, aí vem a Dona Vitorina Paz Ferreira, uma senhora de quase 98 anos, ela caminha curvada pela calçada, em mãos sacolas plásticas do supermercado, a bolsa de crochê escorada no ombro direito, será ela é a mais velha do bairro?

Vanessa, com certeza era a mais nova moradora, ela avistou no portão da casa defronte a sua a placa “CUIDADO COM O CACHORRO”, porém não fez nada além de ler o aviso, ela é casada porém ainda não tinha filhos, ela vivia na janela vendo o tempo passar até chegar o momento de fazer algum afazer doméstico.

Voltando para Vera Lúcia, a esposa condescendente de Edvânio, quando finalmente foi socorrida com a troca do gás, sorriu para o musculoso entregador, dizendo que o pagaria em breve, pois no momento estava desprevenida, ela foi pega de calças curtas, sinto que você, leitor(a), continua desinteressado(a) em saber desta personagem.

Veridiana, sorria e cantarolava frases desconexas porém com um ritmo interessante, ela era bem imaginativa, quem a via assim, sabia que era só a fase que estava passando e que quando crescesse seria tudo diferente.

Calem-se, aí vem a Dona Vitorina Paz Ferreira, uma senhora de quase 98 anos, ela caminha curvada pela calçada, em mãos sacolas plásticas do supermercado, a bolsa de crochê escorada no ombro direito, será ela é a mais velha do bairro?

Vanessa estava mais feliz do que outrora, pois alguns meses atrás ela tinha descoberto que tinha que se mudar de casa, mas agora estava com a vida nova com uma casa nova em um bairro novo, ela estava até feliz por ler a placa "CUIDADO COM O CACHORRO" que esta pregada no portão da casa defronte a dela.

2 comentários:

  1. Olá, tudo bem?

    Legal esse dançar de personagens e situações, achei criativo.

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  2. Adorando essa série de contos.

    Boa semana!

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    Até mais, Emerson Garcia

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