Acordei numa manhã fria
O meu membro ereto
Era somente vontade de urinar
Fui no banheiro me esvaziar
Olhei para todos os azulejos e até para o teto
Foi assim que deixei a minha bexiga vazia
Lavei as mãos e fui tomar café
Me servi uma xícara com colheres de açúcar generosas
Cortei um pão passando manteiga em seguida
Molhei o pão no café para depois dar uma mordida
É uma pena não ter bolo com fatias saborosas
Fim do desjejum que já é hora de colocar tênis no pé
Agora vou espalhar meus currículos em busca de trabalho
Nesta vida de gente grande não se tem atalho
Mais um dia ou menos um dia tudo depende da perspectiva
Preciso encontrar a solução definitiva
Não quero sobreviver contando as moedas
Quero sorrir novamente sem esconder os dentes
Um dia andando distraído pensei em diversas coisas
Não cheguei a lugar nenhum e a nenhuma boa ideia
Voltei para casa sem nenhuma novidade
Foi então que refletir mais um pouco
E nisso me encontrei com um estranho
E foi aí que me encontrei na frente do espelho
Arthur Claro
Essa poesia foi criada à partir da ideia de descrever uma rotina que eu (Arthur Claro) faço, mas tem pitadas de ficção com realidade, também dizer que mesmo nós mesmos sendo "normais" também somos "estranhos" para nós mesmos.
Legal o seu cotidiano em forma de poesia.
ResponderExcluirBoa semana!
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Até mais, Emerson Garcia