EXPOSIÇÃO DE SONHOS

Foi quando aconteceu o novo

Tudo interagiu no papel rasgado

A ideia se fez versos

Palavras se tornaram imagens

Mas nada agradava o poeta sonhador

Em um quadro expressionista se inspirou

Porém a sua poesia não vingou

Queda livre no abismo do esquecimento

Voando sem destino escolhido previamente

Decepção de um romance atemporal

Nas cordas desafinadas do meu violão compus versos

Lembrei de versos perdidos na memória

Escrevi essa poesia despretensiosa

Criei sem rimas por estilo e praticidade

Apaixonei-me pela minha própria criação

Dancei mesmo sem ritmo e ginga

Bebi algumas doses a mais de uísque

Fumei até o fim dos cigarros

Arthur Claro

Essa poesia foi criada à partir de uma loucura que surgiu na mente juntamente com o nome dela, fui escrevendo cada verso que vinha na cabeça, não planejei eles, deixei eles fluirem.