Antes que venham dizer que este texto é erótico, imoral ou uma objetificação da mulher, quero deixar claro que, ao escrevê-lo, minha intenção foi fazer uma ode à paixão nacional. Talvez eu seja a exceção à regra: não sou muito de admirar nádegas femininas alheias, tampouco as masculinas. Porém, decidi criar um texto sobre elas. Encerrada esta introdução, vamos a ela.
A bunda.
Quando te vi pela primeira vez, não me apaixonei, mas te achei diferente. Você é grande, mas não assustadoramente. É arredondada, porém não moldada por exercícios físicos. Parece macia – não sei ao certo, pois nunca toquei e também não me atreveria a tanto.
A bunda.
Quando você passa, eu olho, mesmo que eu não queira. Você me chama, mesmo quando estou distraído com outras coisas. Sei que não faz isso de propósito, mas acontece.
A bunda.
O corpo ao qual você pertence é um corpo comum, sem grandes igualdades com os das personalidades midiáticas, mas você harmoniza com ele como vinho e queijo.
A bunda.
Não é escultural, mas é singular. Há algo quase musical no seu movimento – não um rebolado vulgar, mas uma dança discreta, de quem sabe seu poder sem precisar exibi-lo.
Às vezes, penso que você sabe o que provoca. Outras vezes, acho que é apenas o mundo que insiste em te notar, como se houvesse um magnetismo silencioso entre ti e os olhos dos distraídos.
A bunda.
Há poesia em ti, mesmo que escrita com olhos, silêncios e suspiros. É assunto de devaneios – inclusive este aqui, que tento disfarçar de crônica para não cair na tentação do clichê.
A bunda.
Há quem diga que você é apenas mais uma, mas quem sou eu pra concordar? Cada bunda tem sua identidade – como impressões digitais, só que mais... envolventes.
Já me flagrei filosofando, me perguntando se você tem consciência do impacto que causa. Será que, em casa, você conversa com a sua “dona” de vez em quando? Tipo: “Boa noite, minha fiel escudeira. Hoje você brilhou.” Talvez até um elogio diante do espelho: “Juntas, somos imbatíveis.”
Às vezes me pego pensando se ela tem nome próprio. Algo imponente, como Gertrudes. Ou talvez algo mais delicado, tipo Bebel. Quem sabe ela não tenha até uma personalidade independente — vaidosa, mas discreta; charmosa, mas sem esforço.
E então vem o mistério...
Ultimamente, tenho notado que vocês aparecem numa sombra rápida no corredor do trabalho. Ontem mesmo, acho que vi... mas não, deve ter sido só imaginação. Ou não?
Realmente é uma paixão nacional. Grata surpresa você trazer uma crônica sobre esse órgão.
ResponderExcluirBoa semana!
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Até mais, Emerson Garcia
Una vez visto y mirado el culo y todo lo demás hay que mirar en el interior a veces ahí está lo feo y tambien hay que esperar que la dueña del culo no opine que quien tanto mira no merece la pena. Un abrazo
ResponderExcluirGosto das estreitinhas, não gosto das GRANDES.
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