A cada pôr-do-sol
Há um novo horizonte
O ponto de partida
Pode não ser o mesmo do retorno
Cidadezinha pacata com a igreja matriz
Ruas de paralelepípedos e terra batida
Cidadãos simplórios cantam alegremente
Viola caipira ponteada acompanhando os causos
Fogão de lenha para ferver o café fresquinho
Serestas ao luar dessa viagem indeterminada
Caminho estreito e saudade no peito
Lágrimas que não são de arrependimento
Madrugada insone e mente insana
Canções de outrora invadem a minha criatividade
Estradas que quero passar novamente
Lembranças vividas e guardadas na eternidade
Como qualquer flor precisa de semente
Eu preciso viver como se fosse a última semana
Arthur Claro
Essa poesia foi criada de improviso e eu estava também com ideia de criar poesias para uma pacata cidade que não existe na real e somente na minha cabeça.
Adorei a sua criatividade e imaginação.
ResponderExcluirBoa semana!
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Até mais, Emerson Garcia