Amanheceu na pacata Aimoré do Sul
O galo cacareja, o cachorro late e a vaca mu...
As esposas dedicadas preparam o café
Os homens trabalhadores estão indo para a fábrica
As crianças vão para a aula de matemática
O padre com louvor declama a palavra da fé
Os apaixonados se beijam na praça da igreja
Os bebuns no boteco bebem cerveja
Algumas anciãs fazem tricôs, crochês e futricas
Crianças brincam de bola na rua de paralelepípedo
Mas todo mundo quer ouvir as histórias do velho Alfredo
Elas são emocionantes e nem sempre verídicas
A cidade na quermesse se diverte
Vinho quente, bingo e troca de bilhete
Pescaria, pamonha e missa do Padre Cristiano
Frango assado, quentão e fogueira
Tem até bebê mamando mamadeira
É a comemoração mais esperada do ano
A tranquilidade reina na pacata cidade interiorana
É assim que é a felicidade provinciana
Todo mundo preza pelas verdadeiras amizades
Nem todos querem sair desta cidade maravilhosa
Pois sempre tem alguém para uma amistosa prosa
Quem partiu volta cheio de saudades
Arthur Claro
Essa poesia foi criada a partir do nome da cidade fictícia que criei para um projeto de livro, sim a cidade "Aimoré do Sul" não existe. Hoje não irei colocar imagem para ilustrar, pois infelizmente não tem fotos da minha cidade fictícia.
Conheço uma cidade aqui em MG bem assim. Acho que mais até ... rs ... seu nome Milho Verde.
ResponderExcluirFantástico!
ResponderExcluirA criança que não sonhava ser escritora. [Poetizando e Encantando]
Beijo e um excelente dia!
Uma cidade de ficção mas parecida com tantas outras! :)
ResponderExcluirBoa descrição em formato poético.
Soube descrever bem a cidade. Curti.
ResponderExcluirJovem Jornalista
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O blog JOVEM JORNALISTA está em HIATUS DE INVERNO, de 20 de julho à 29 de agosto. Mas republiquei um post. Nesse período comentaremos nos blogs amigos.
Até mais, Emerson Garcia