4 de agosto de 2015

OS AMORES DA MINHA PUTA VIRGEM - 17 DE JANEIRO DE UM ANO QUALQUER


Já não sei o que posso escrever, quero pedir a permissão para contar uma história de uma personagem, posso? Como não houve rejeição, vou contar a história de Marcela.

Nasceu nesse exato dia há 22 anos antes, sua mãe Dona Odette engravidará de um caminhoneiro que estava de passagem pela cidade, Marcela foi concebida na boleia do caminhão numa noite de abril, Dona Odette não era cozinheira na época, mas já tinha habilidades manuais que faziam muitos homens ficarem satisfeitos, o caminheiro nunca soube dessa gravidez e nem a Dona Odette sabe o nome real dele, pois ele se apresentou como Alcides do Carmo, ele partiu no dia seguinte sem que ninguém percebesse. Dona Odette depois de 9 meses teve a pequena Marcela que trouxe uma felicidade para os meses que foram tensos, se não fosse a ajuda do Senhor Eurides, não haveria Marcela nessa história, ele já era velho, mas tratava a pequena como filha legítima, o tempo passou e a pequena já esta uma mulher, sim ela está com um belo corpo, seios grandes e naturais como da mãe, a bunda mediana, pele morena, cabelos semi-ondulados, olhos castanhos claros, a boca média, ela esta muito linda hoje em dia, não foi a toa que cativará o canalha. Agora conto a história que eu não gostaria de contar. Era início da primavera há 2 anos antes, Marcela já possuía os atributos que citei anteriormente, ela estava no restaurante da sua mãe arrumando as mesas para o almoço, quando um homem aparentemente possuir seus 35 anos de idade, chegou tão misterioso, olhou nos olhos de Marcela e disse:
- Traga-me a cachaça mais porreta dessa cidade e também a especialidade do dia.
- Sim senhor, mais alguma coisa? (Respondeu Marcela também olhando nos olhos dele)
Ela trouxe primeiramente a aguardente em um copo, ele num só gole esvaziou o copo e já pediu outro, ela trouxe outro juntamente com o prato de baião de dois e um vidro de pimenta. Ele agradeceu apalpando a bunda dela que ficará um pouco sem graça, porém interessada, pois não havia homem naquela cidade que se mostrasse macho como ele. Meia hora depois de finalizar o prato, ele estava palitando os dentes com a faca, quando Marcela se aproximou dele com a conta e um pedaço de papel que estava escrito assim "Gostei desse seu jeito, quero que tenha uma sobremesa deliciosa como eu, se quiser venha me procurar as 15 horas da tarde".
O sujeito pagou e guardou o papel no bolso da camisa, agradeceu o almoço e piscou um olho para Marcela confirmando o combinado, ela sorriu disfarçadamente para que sua mãe não percebesse.
As horas passaram e finalmente chegou as 15 horas da tarde, o sujeito retornou ao restaurante e já foi procurando por Marcela, mas ela não estava lá, Dona Odette o atende dizendo que a filha disse que ele queria falar com ela, foi então que ele disse:
- Minha senhora, agradeço a sua comida, pois foi a melhor que comi na vida, se a senhora me permite quero me casar com a sua garçonete.
- Garçonete? A minha filha não é garçonete, ela só me ajuda a aqui e fico feliz por ter gostado da minha comida, a respeito de casar com ela, posso até permitir que vocês namorem, mas casar acho cedo para isso e aliás qual é seu nome?
- Perdoa-me, me chamo Euclides, sou da cidade de Serafim Dias*, vim visitar a cidade, pois fiquei sabendo desse famoso restaurante.
- Novamente obrigado pelos elogios, me chamo Odette e se quiser posso lhe servir uma xícara de café enquanto a minha filha não retorne.
Dona Odette serviu o café e nisso chega Marcela com a nossa personagem, surpreendendo Euclides, os três ficam conversando e se conhecendo, Marcela já estava caindo de amores por ele, ela queria muito estar nos braços dele, queria estar na cama com ele a pegando com força, mas ela se segurava para não transparecer esse desejo que já molhava a calcinha dela, foi então que a nossa personagem dá uma desculpa e sai deixando os dois sozinhos, ele então agarra Marcela e começa a beijá-la passando as mãos pelo corpo dela e ela retribui o beijo acariciando os cabelos dele, os dois já estão excitadíssimos. Os dias passaram e o casal estavam cada vez mais apaixonados e já tinham planos futuros, ela se sentia uma princesa e ele o príncipe, foi então que Euclides diz para Dona Odette que vai levar Marcela para conhecer os pais dele. Eles chegam na cidade dos sogros que é Hinalda Rabeco Feijó*, Marcela fica maravilhada, pois a cidade nada se parecia com Aimoré do Sul, pois ela era um pouco maior e tinha mais habitantes, o casal ficou se amando na cidade por 2 semanas e foi o tempo suficiente para que Marcela quisesse viver com Euclides, ela então retorna para Aimoré do Sul para pegar algumas roupas e partir para Serafim Dias ao encontro do amado, foi então que começou o terror, foi quando ela chegou em Serafim Dias que Euclides se transformou no canalha, ele rasgou a roupa dela, tacou fogo nas roupas da mala dela, aprisionou-a numa jaula, convidou os amigos para conhecerem a nova escrava.

Agora vocês conheceram a história de Marcela, o fim dela vocês já conhecem, mas o importante é preciso ressaltar é que o nome de Euclides só serviu para dar nome ao canalha, as duas cidades que coloquei o asterisco são também fictícias.

2 comentários:

  1. Nossa que agora você me surpreendeu mesmo com esse final, chega palpitou meu coração der raiva...Affffffffff que louco é esse???!!!
    Esperando a continuação...
    E com um pouco de medo também...

    Bjus Arthur

    http://simplesmentelilly.blogspot.com.br/

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  2. UAU! o fim me deixou sem folego! belo texto, eu tenho certeza que existem muitas Odetes e Marcelas pelo nosso Brasil! obrigado por compartilhar e fazer pensar!

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