ANTES DE COMEÇAR A LER... O COMPILADO FOR SEPARADO POR RETICÊNCIAS (...) PARA DIFERENCIAR O DIA QUE POSTEI. ESPERO QUE GOSTEM.
Luísa começava seu dia com um café forte e a vista da janela de seu apartamento no sexto andar, observava a rua movimentada enquanto despertava. Foi então que ela a viu pela primeira vez, uma garota na janela do prédio vizinho, o cabelo escuro e ondulado, os olhos misteriosos que pareciam refletir toda a melancolia, ela parecia estar esperando por algo, ou alguém.
Luísa suspirou profundamente como se tivesse apaixonada, paixão à primeira vista, quem nunca? Ela terminou seu café, repousou a xícara na pia e foi se arrumar para ir trabalhar, enquanto se vestia, Luísa não conseguia tirar da cabeça a imagem da garota, se enchia de perguntas: quem seria ela? O que a fazia parecer tão triste? Vestiu uma blusa simples e calça jeans, prendeu o cabelo num rabo de cavalo e pegou sua bolsa.
Ao sair do apartamento, passou pela portaria, cumprimentando o zelador com um aceno. Na rua, o dia estava claro e o sol começava a esquentar a calçada. Luísa caminhou até o ponto de ônibus, ainda imersa em pensamentos. O ônibus chegou e ela entrou, sentando-se junto à janela. Olhou para fora, observando a cidade passar, e sua mente vagava.
Chegando ao trabalho, Luísa tentava se concentrar nas tarefas, em um momento de distração, derrubou uma pilha de papéis e recebeu um olhar de repreensão do chefe, ela se desculpou e voltou a focar no que tinha que fazer, mas algo dentro dela ansiava por descobrir mais sobre a garota da janela.
Ao final do expediente, o caminho de volta para casa parecia mais longo, cada passo parecia ritmado pela expectativa de chegar em casa. Subiu as escadas do prédio, entrou em seu apartamento e correu até a janela. O céu já começava a escurecer, tingido de tons de laranja e rosa pelo pôr do sol.
Preparou um jantar e sentou-se à mesa, ainda de olho na janela. O silêncio do apartamento parecia mais pesado naquela noite, quebrado apenas pelo ruído distante da cidade, e então, enquanto lavava a louça, ouviu um som, olhou para fora e viu, no prédio ao lado, uma luz se acendendo na janela, a garota estava lá novamente, sentada, olhando para o horizonte com a mesma expressão melancólica.
...
Na manhã seguinte, Luísa acordou ao som do despertador, que a despertava. Sentou-se na cama e espreguiçou-se, sentindo o corpo ainda cansado da noite anterior. Levantou-se e foi até a cozinha preparar seu café forte habitual.
Como de costume, caminhou até a janela com sua xícara de café em mãos. A rua lá embaixo já estava movimentada, pessoas indo e vindo, começando mais um dia. Olhou para o prédio vizinho, mas a janela da garota estava fechada, as cortinas puxadas. Luísa sentiu uma leve pontada de decepção.
Terminou seu café, deixou a xícara na pia e foi se arrumar para o trabalho. No banheiro, lavou o rosto e prendeu o cabelo em um rabo de cavalo. Vestiu uma blusa simples e jeans, pegou sua bolsa e saiu do apartamento.
Na portaria, cumprimentou o zelador com um sorriso e um aceno. A manhã estava clara, o sol brilhava no céu sem nuvens. Caminhou até o ponto de ônibus, observando as cenas cotidianas: crianças indo para a escola, pessoas apressadas a caminho do trabalho, o vendedor de jornais na esquina.
No ônibus, sentou-se junto à janela novamente. O trajeto para o trabalho parecia mais rápido hoje, ou talvez fosse sua mente que estava mais focada. No escritório, mergulhou no trabalho, tentando evitar distrações. Sua eficiência foi notada pelo chefe, que lhe deu um sorriso de aprovação, aliviando um pouco a tensão da reprimenda do dia anterior.
Durante o almoço, sentou-se com alguns colegas na lanchonete. A conversa era leve, sobre assuntos do dia a dia, e Luísa aproveitou o momento para relaxar. Terminou a tarde de trabalho com um sentimento de dever cumprido.
Ao final do expediente, pegou o ônibus de volta para casa. O trajeto parecia mais rápido, como se a expectativa tivesse se dissipado. Subiu as escadas do prédio, entrou em seu apartamento e foi direto para a janela. As cortinas na janela ainda estavam fechadas.
Preparou o jantar, sentou-se à mesa e comeu em silêncio. A noite caiu lentamente, trazendo consigo a serenidade do entardecer. Enquanto lavava a louça, não havia sinal da garota.
A noite avançou tranquilamente, e Luísa sentiu o cansaço do dia tomando conta de seu corpo.
...
Na manhã seguinte, Luísa acordou com uma dor aguda no abdômen. Seu despertador ainda não tinha tocado, mas a cólica a tirou do sono profundo. Sentou-se na cama, tentando aliviar o desconforto, o relógio marcava 5:30.
Arrastou-se até o banheiro e tomou um analgésico, na esperança de que a dor diminuísse. Voltou para a cama, mas não conseguia dormir. Então, levantou-se e foi até a cozinha preparar seu café forte, uma tentativa de trazer alguma normalidade àquela manhã.
Com a xícara de café nas mãos, caminhou até a janela. A rua lá embaixo estava começando a se agitar, as primeiras pessoas saindo para iniciar o dia. Olhou para o prédio vizinho, e desta vez, notou algo diferente: a janela da garota misteriosa estava aberta e, no parapeito, havia um pequeno vaso de flores. Luísa sorriu pela surpresa.
Terminou seu café, deixou a xícara na pia e foi se arrumar um pouco. Mesmo decidida a faltar ao trabalho, queria estar apresentável. No banheiro, lavou o rosto e prendeu o cabelo em um coque frouxo. Vestiu um moletom confortável e calças de algodão.
Depois, voltou à janela e observou melhor o vaso. Era um vaso simples, de cerâmica marrom, com flores amarelas brilhantes. Algo no arranjo lhe parecia cuidadosamente preparado, como se fosse um sinal. Ligou para o chefe anunciando que iria faltar, pois não estava se sentindo bem.
Resolveu aproveitar o dia de folga para relaxar. Pegou um livro da estante e se acomodou no sofá e passou a manhã lendo.
Ao meio-dia, sentiu fome e foi preparar um almoço. Enquanto cozinhava, ouviu um som vindo do prédio vizinho. Foi até a janela e viu a garota abrindo as cortinas e se inclinando para ajustar o vaso. Suas mãos delicadas cuidavam das flores com atenção.
Depois do almoço, decidiu que precisava sair e se distrair um pouco. Vestiu um casaco leve e saiu para uma caminhada pelo bairro. Quando voltou, viu que a janela ainda estava aberta.
A tarde passou devagar, a dor não era tão forte quanto pela manhã. Quando o sol começou a se pôr, a noite caiu, e a janela estava fechada, mas desta vez as cortinas abertas deixando à vista o vaso.
...
Na manhã seguinte, Luísa acordou ao som da chuva batendo na janela, a dor no abdômen havia diminuído, mas ainda sentia um leve desconforto. Olhou para o relógio: 7:00, decidiu que estava bem o suficiente para ir ao trabalho.
Levantou-se e foi até a cozinha preparar seu café, enquanto esperava a água ferver, olhou pela janela, a rua estava molhada, os pedestres apressados sob guarda-chuvas coloridos.
Com a xícara de café nas mãos, foi até a janela novamente, notou que a janela da garota misteriosa ainda estava aberta, mesmo com a chuva. O vaso de flores amarelas permanecia no parapeito, mas agora havia pequenas gotas de água brilhando nas pétalas, refletindo a luz cinzenta do dia nublado.
Terminou seu café e foi ao banheiro. Lavou o rosto e prendeu o cabelo em um coque frouxo. Colocou uma blusa de lã leve e jeans confortáveis, sentindo-se pronta para o dia.
De volta à sala, pegou sua bolsa e o guarda-chuva, estava pronta para enfrentar a chuva, desceu as escadas do prédio e abriu o guarda-chuva assim que saiu para a rua, caminhou rapidamente até o ponto de ônibus
No escritório, a rotina seguiu seu curso habitual, mas de vez em quando sua mente vagava de volta para a janela da garota misteriosa.
A tarde passou rapidamente, quando finalmente saiu do escritório, a chuva havia diminuído para uma garoa leve, abriu o guarda-chuva e caminhou de volta para o ponto de ônibus, apreciando o ar fresco e úmido.
Chegando em casa, foi direto para a janela, a janela da garota estava fechada, mas as cortinas permaneciam abertas, permitindo que o vaso de flores amarelas fosse visto claramente.
Luísa se sentou no sofá com um suspiro de alívio, pegou o livro que tinha começado a ler e se acomodou para uma noite tranquila. O som da chuva, agora suave, era uma trilha sonora perfeita para o fim de um dia.
...
No sábado de manhã, Luísa acordou ao som dos pássaros cantando. O sol entrava pelas frestas das cortinas, e ela se sentia revigorada, sem mais dor no abdômen. Olhou para o relógio: 8:30. Ao olhar pela janela, notou que a janela da garota misteriosa estava fechada, mas as cortinas abertas revelavam o vaso de flores amarelas banhado pela luz dourada do sol.
Decidiu vestir-se de forma leve para aproveitar o dia bonito, escolhendo uma saia e uma blusa de alças. Saiu de casa com a ideia de ir ao café local. Ao descer as escadas, notou um gato preto cruzando seu caminho.
Chegando ao café, escolheu uma mesa na varanda para observar o movimento da rua. O gato preto apareceu novamente, sentando-se aos seus pés.
— Parece que você ganhou um admirador — disse o atendente.
Luísa riu e acariciou o gato. Depois do café, decidiu passear pelo parque, encontrando um banco perto de um lago. O gato aninhou-se ao lado dela. Observava as crianças brincando, casais passeando e famílias fazendo piqueniques. De repente, notou um grupo de artistas de rua se preparando para uma apresentação e caminhou até eles, curiosa.
Mais tarde, enquanto caminhava de volta para casa, passou por uma feira de artesanato. Ao chegar, o gato preto a seguiu até o prédio, parecendo pedir permissão para entrar.
— Você pode ficar por aqui se quiser — disse Luísa, abrindo a porta.
O gato entrou, e Luísa sorriu, feliz por ter companhia. Subiu para seu apartamento, abriu a janela e deixou o ar fresco entrar. O vaso de flores amarelas ainda estava lá, brilhando sob a luz do sol.
Luísa se acomodou no sofá, o gato ao seu lado. Sentiu-se grata por aquele dia ensolarado. Quando o sol começou a se pôr, tingindo o céu com tons de laranja e rosa, decidiu preparar algo para o jantar. Levantou-se, deixando o gato cochilando, e foi para a cozinha. Preparou uma salada fresca e massa leve.
Com o jantar pronto, Luísa serviu-se e ofereceu pedaços de frango ao gato, perto das 23:00, preparou-se para dormir. Desligou as luzes, deixando apenas a luz da lua iluminando o quarto. Deitou-se, o gato acomodando-se aos seus pés, e deixou o sono envolvê-la.
...
Na manhã de domingo, Luísa despertou com a luz suave do sol acariciando seu rosto, o gato ainda estava aos seus pés, enrolado em um sono profundo. Ela se espreguiçou, sentindo-se completamente relaxada, o relógio marcava 9:45, ao levantar, notou que a janela da garota misteriosa, desta vez tinha as cortinas balançando ao vento, mas não havia sinal da garota.
Luísa vestia uma bela camisola de seda azul-clara, depois de alguns minutos apreciando a vista, ela decidiu trocar de roupa para aproveitar o dia, escolheu uma camiseta confortável e uma calça legging preta, justa que se ajustava perfeitamente às suas pernas.
Preparou um café e comeu uma torrada com manteiga, o gato acordou com o cheiro do café, aproximando-se dela em busca de atenção, depois do café da manhã, Luísa decidiu sair para caminhar, antes de sair de casa, Luísa notou que a garota estava na janela, ela tinha um ar de melancolia. Surpresa por ver novamente a garota, Luísa hesitou por um momento, mas decidiu continuar seu caminho, o dia estava fresco, e uma leve brisa acariciava seu rosto, as ruas silenciosas, o gato a seguiu de perto.
Chegaram ao parque, onde Luísa escolheu um banco à sombra de uma grande árvore, o gato se aninhou ao seu lado, e ela passou a observar o ambiente ao seu redor. Viu como o sol criava padrões dançantes no chão através das folhas.
Quando a manhã estava quase no fim, Luísa e o gato retornaram para casa, ainda imersos na serenidade do dia, de volta ao apartamento, Luísa abriu todas as janelas, deixando o ar fresco circular livremente. Observou novamente a janela da garota misteriosa, agora totalmente aberta. Viu o vaso de flores amarelas, mas não havia sinal de movimento dentro do apartamento.
À medida que a tarde se transformava em noite, Luísa foi até a cozinha preparar uma sopa leve, perfeita para encerrar o dia, ao terminar seu jantar, deu um pouco de frango ao gato, que comeu satisfeito. Luísa então preparou-se para dormir, sentindo a satisfação de um dia calmo e revigorante. Deitou-se na cama, com o gato aninhado aos seus pés, o sono logo a envolveu, enquanto a lua iluminava o seu quarto.
...
Na manhã seguinte, Luísa foi despertada pelo som do gato miando ao pé da cama, o sol começava a iluminar o quarto, e ela abriu os olhos, o gato estava impaciente por sua atenção, pulou na cama, esfregando-se contra ela.
Ela se espreguiçou, afastando as cobertas, olhou para o relógio e viu que eram 7:00, ao se levantar, notou que a janela da garota misteriosa estava novamente com as cortinas balançando ao vento, mas não havia sinal dela.
Foi até a cozinha, onde preparou um café e algumas torradas, o gato a seguiu, sempre atento, após o café, vestiu uma blusa simples e calça jeans, deixou os cabelos soltos e pegou sua bolsa.
Antes de sair, olhou novamente para a janela da garota, dessa vez, a cortina estava fechada, mas havia algo que deixava Luísa intrigada e mesmo assim saiu para ir trabalhar.
O dia de trabalho foi longo, repleto de tarefas e ao final do expediente, pegou o ônibus de volta para casa, ao retornar para casa, Luísa desceu do ônibus sentindo-se exausta, quando ela entrou em seu apartamento, o gato correu para recebê-la, esfregando-se em suas pernas, ela fechou a porta atrás de si, foi até a janela e olhou para a janela da garota misteriosa, na esperança de ver algum movimento, mas nada. As cortinas permaneciam fechadas, ocultando o que estava acontecendo.
Luísa resolveu tomar um banho quente para relaxar, a água escorria pelo seu corpo, levando embora o cansaço do dia, após o banho, vestiu um pijama e sentou no sofá com o gato ao seu lado.
De repente, ouviu um barulho vindo do lado de fora, o gato parecia ter notado, pois levantou as orelhas e olhou para a porta. Luísa levantou-se, caminhou até a janela e espiou pela fresta das cortinas. Para sua surpresa, a janela da garota estava aberta e, à luz da lua, uma figura se movia dentro do quarto.
Ela estreitou os olhos, mas a figura desapareceu tão rápido quanto apareceu, o coração de Luísa começou a bater mais rápido. Não podia ignorar essa sensação, logo novamente uma silhueta de uma figura feminina podia ser vista na parede, esta imagem segurava uma faca, Luísa sentiu um arrepio percorrer a sua espinha.
...
Na manhã seguinte, Luísa foi novamente despertada pelo som do gato miando ao pé da cama. O sol começava a iluminar o quarto, ela abriu os olhos lentamente, ainda se lembrando dos eventos da noite anterior, o gato estava impaciente, pulou na cama e esfregou-se contra ela, exigindo atenção.
Espreguiçando-se, Luísa afastou as cobertas e olhou para o relógio, eram 7:00, sentiu uma curiosidade ao se levantar, recordando a noite anterior, caminhou até a cozinha, onde preparou um café e torradas, enquanto o gato a seguia.
Após o café, foi até o espelho do quarto e parou para se admirar, o reflexo mostrava uma mulher de expressão séria, mas com um brilho nos olhos, a luz da manhã realçava sua pele macia, e ela correu os dedos pelo cabelo, sentindo cada fio escorregar entre eles.
Aproximou-se mais do espelho, abrindo o roupão branco que vestia ao sair da cama, o tecido suave contra sua pele destacava suas curvas, e ela notou como o contraste do roupão realçava seu tom de pele, observou cada detalhe de seu corpo, sentindo uma onda de excitação crescer dentro de si.
Por um momento, considerou ceder àquela sensação e se deixar levar pelo desejo que sentia, mas sabia que não podia perder a hora do trabalho, respirou fundo, fechou o roupão e afastou-se do espelho, determinada a manter o foco.
Antes de sair para o trabalho, olhou pela janela mais uma vez. As cortinas da garota misteriosa estavam fechadas, sem sinal de movimento, se vestiu, pegou sua bolsa e saiu, determinada a enfrentar mais um dia.
O dia de trabalho foi longo e exaustivo, mas Luísa manteve-se focada. Ao final do expediente, pegou o ônibus de volta para casa, sentindo-se cansada, mas também determinada. Quando entrou em seu apartamento, o gato correu para recebê-la, esfregando-se em suas pernas, Luísa fechou a porta atrás de si e, como de costume, foi até a janela, espiou pela fresta das cortinas, esperando ver algum movimento, mais uma vez, as cortinas da garota permaneciam fechadas. Um mistério que continuava a intrigá-la. Decidiu tomar um banho quente para relaxar.
...
Luísa sentiu o toque quente da água do chuveiro deslizar sobre sua pele, cada gota trazendo uma sensação de relaxamento e prazer. O vapor enchia o banheiro, criando uma atmosfera íntima e envolvente, era um desses raros momentos de solidão em que ela podia se perder em seus próprios pensamentos e sensações.
Ela passava as mãos pelo corpo, sentindo a maciez de sua pele sob a água, seus dedos deslizavam pelo colo, pelos seios e pela barriga, apreciando cada curva e contorno. Luísa sempre foi segura de sua sensualidade, mas naquele momento, sozinha e rodeada apenas pelo som da água caindo, ela se sentia especialmente desejada.
A água escorria por seus cabelos molhados, que caiam em cascata pelas costas, e ela fechava os olhos, imaginando mãos que não eram as suas tocando-a com a mesma delicadeza, uma leve onda de excitação percorreu seu corpo enquanto ela se deixava levar pela fantasia.
Luísa sorriu para si mesma, gostando da sua fantasia, e deixou um pequeno suspiro escapar de seus lábios, ela se virou lentamente, deixando a água bater em suas costas, enquanto suas mãos continuavam a explorar seu corpo. Havia uma magia naquele momento, um misto de vulnerabilidade e poder que a fazia se sentir mais viva do que nunca.
Imaginava as mãos secretas seguindo o caminho da água, tocando-a com a mesma reverência, seu corpo reagia a cada pensamento, e ela permitia-se entregar completamente àquela sensação, na privacidade de seu chuveiro, Luísa encontrou um momento de pura conexão consigo mesma, um encontro íntimo entre o real e o imaginário.
Quando finalmente desligou o chuveiro, Luísa se sentiu revigorada e plena. Envolveu-se em um roupão macio, mas a sensação da água quente e a fantasia que ela criou ainda permaneciam em sua pele, como um segredo guardado apenas para si, ela saiu do banheiro com um sorriso no rosto, se vestiu com uma bela camisola rosa de cetim e deitou na cama.
...
Deitada na cama, a camisola de cetim rosa envolvendo seu corpo como uma carícia suave, Luísa fechou os olhos e deixou sua mente divagar. Sentia-se leve e relaxada, ainda tomada pelo efeito da fantasia que tinha vivido no chuveiro. Lentamente, ela começou a cair no sono, deixando-se levar por um sonho que prometia ser tão prazeroso quanto o momento anterior.
No sonho, Luísa estava em uma floricultura, o sol brilhando suavemente sobre sua pele. Ela vestia um cropped tie dye e um shortinho preto, a fragrância das flores preenchia o ar, trazendo uma sensação de calma e alegria.
De repente, ela avistou uma figura ao longe, alguém que parecia familiar e ao mesmo tempo misterioso. Conforme se aproximava, percebeu que era a garota misteriosa, seus olhos se encontraram e, sem trocar uma palavra, ela estendeu a mão para Luísa que sentiu um arrepio percorrer seu corpo quando tocou a mão dela, como se uma corrente de energia passasse entre elas.
Eles caminharam juntos pela cidade, e a cada passo Luísa sentia-se mais conectada a ela, pararam em um canto, onde a garota misteriosa gentilmente puxou Luísa para si, seus corpos quase se tocando, elas se olharam nos olhos, e sem dizer nada, a garota misteriosa começou a beijar o pescoço de Luísa com uma delicadeza que fez corpo inteiro dela reagir, cada beijo era como uma pequena explosão de prazer.
De volta à realidade, ainda adormecida, Luísa sentiu um calor familiar se acumulando entre suas pernas, o sonho estava tão vívido que seu corpo reagia como se fosse real, seu coração batia mais rápido, e ela se mexia levemente na cama, sentindo a umidade se formar em sua calcinha.
Deitada na cama, Luísa deixou escapar um pequeno gemido de prazer, a sensação de excitação a envolvia por completo, e ela se entregava a isso, saboreando cada momento.
...
Nos dias seguintes, a rotina de Luísa seguiu seu curso habitual, ela acordava, preparava seu café e torradas, e, após uma breve parada em frente ao espelho, saía para o trabalho. A figura misteriosa na janela da garota continuava a ocupar seus pensamentos, alimentando sua curiosidade.
Numa manhã, ao abrir os olhos com a luz suave do sol iluminando o quarto, Luísa sentiu uma energia diferente no ar. Depois de seu café habitual, decidiu passar mais tempo se observando no espelho. Vestida com uma camiseta tie-dye colorida e shorts jeans desfiados, ela admirou a maneira como as cores vibrantes destacavam sua pele. Seus cabelos longos e soltos caíam em ondas suaves sobre os ombros.
Luísa se aproximou mais do espelho, examinando cada detalhe de seu rosto e corpo. A luz da manhã realçava suas feições, e ela correu os dedos pelos cabelos, sentindo a maciez. Observou-se com atenção, percebendo como o tecido leve da camiseta acariciava sua pele e como o corte do shorts acentua suas curvas.
Antes de sair para o trabalho, olhou novamente pela janela. Viu a garota misteriosa, observando a rua, a visão reforçou a determinação de Luísa em desvendar o mistério, mas por ora, ela tinha que focar no seu dia.
Durante o trabalho, a imagem da garota misteriosa continuava a surgir em sua mente, era difícil concentrar-se nas tarefas, mas Luísa esforçava-se ao máximo para manter o foco. Quando o expediente finalmente terminou, ela pegou o ônibus de volta para casa, ansiosa para ver se algo havia mudado na janela da garota.
Ao chegar em casa, Luísa foi recebida pelo gato, que se esfregava em suas pernas. Fechou a porta e caminhou até a janela, espiando pela fresta das cortinas. Para sua surpresa, as cortinas da garota estavam completamente abertas. Luísa sentiu seu coração acelerar, mas decidiu que não iria tentar interagir naquele momento.
Depois de um banho quente, vestiu novamente seu roupão branco e sentou-se no sofá com o gato ao lado, contemplando a noite silenciosa, enquanto o gato ronronava suavemente ao seu lado.
...
Nos meses que se seguiram, Luísa continuou com sua rotina diária, porém com cada manhã começava da mesma forma: acordava com a luz suave do sol, preparava seu café e torradas.
A figura misteriosa na janela permanecia uma constante em seus pensamentos, ela se vestia com zelo, escolhendo roupas que a faziam sentir-se bem.
Durante os dias de trabalho, a imagem da garota misteriosa surgia em sua mente como um eco distante, mas Luísa conseguia manter o foco em suas tarefas. A rotina no escritório era intensa, mas ela encontrava consolo nas pequenas pausas, onde aproveitava para conversar com os colegas.
Num certo dia de outono, ao voltar para casa, Luísa notou uma mudança no ambiente. As folhas das árvores estavam começando a cair, pintando as ruas com tons de amarelo e vermelho. Sentiu uma melancolia no ar, uma sensação de que algo estava prestes a mudar. Ao chegar em casa, foi recebida pelo gato, que se esfregava carinhosamente em suas pernas.
Depois de um banho, sentou-se no sofá, com o gato aconchegado ao seu lado. A noite estava tranquila, e Luísa olhou pela janela, esperando ver a garota misteriosa. Para sua surpresa, as cortinas estavam fechadas, sentiu um leve desapontamento.
As semanas seguintes trouxeram uma série de eventos, ela foi promovida no trabalho, o que significou mais responsabilidades, apesar disso, ela conseguiu se dedicar à leitura.
Em uma dessas noites, Luísa recebeu uma carta anônima em sua caixa de correio. O envelope continha uma folha de papel cuidadosamente dobrada, com uma mensagem enigmática: "Às vezes, as respostas que buscamos estão dentro de nós, e não do lado de fora."
Luísa ficou intrigada, mas decidiu não deixar a curiosidade a consumir. Guardou a carta em uma gaveta, continuou sua rotina, à medida que o inverno se aproximava, Luísa percebeu que a garota misteriosa na janela era um símbolo de autodescoberta.
Numa noite fria de inverno, Luísa sentiu uma calma profunda. Sentada no sofá com o gato ronronando ao seu lado, ela compreendeu que algumas respostas não precisam ser encontradas imediatamente.