Ali! Esbravejou um jovem revoltado
Aonde? O velho procurou preocupado
Você não está vendo ou não quer ver?
Vendo o que? Eu só olho ao léu
Você não vê a realidade cruel?
Onde está a crueldade realística que você afirma ter?
Neste mundo que vivemos está a calamidade
O mundo é cruel? Perguntou o velho numa tranquilidade
Não! As pessoas que habitam que são cruéis
Então como daqui você vê tudo isso?
Vejo em jornais, revistas e internet, não fico omisso
Então você é desses novatos, sapientes e bacharéis?
Eu um principiante? Você que é velho demais por ter ignorado
Não ignoro, já lutei por estes seus ideais e acharam que eu tinha endoidado
Entendo que a sua geração teve as vozes caladas
Agora a realidade parece cruel?
Você pergunta por que quer saber ou perguntando ao léu?
Então para muitos é utopia e para outros é descaso das gerações passadas
Quer dizer que vivemos em um ciclo vicioso?
O velho apenas sorriu para o jovem curioso
Pois é nada mudou e vamos esperar que algum dia chegue para mudar
Até lá serei a mudança que quero ver no mundo
Espantado o velho diz “Nossa que profundo!”
O jovem agradece, mas ele tinha acabado de parafrasear
Arthur Claro
Essa poesia foi criada da ideia de criar um diálogo de um velho e um jovem sobre a crueldade realística que estamos vivendo. Esta realidade cruel é tudo que vem acontecendo desde sempre, pois essa poesia foi feita acho que há mais ou menos 4 anos atrás. A imagem foi retirada do Google. A frase que foi parafraseada é "Seja a mudança que você quer ver no mundo" do Mahatma Ghandi.
Linda,profunda e apropriada sempre aos tempos que vivemos! Gostei! abraços, chica
ResponderExcluirNão podemos mudar o mundo... mas podemos sempre mudar o mundo de alguém!
ResponderExcluirbeijos.
São ciclos.
ResponderExcluirO Brasil já passou por outros momentos complicados.
E sempre deu a volta por cima.
Vai ser assim novamente.
Aquele abraço, bfds
A crueldade existe no mundo desde sempre.
ResponderExcluirE se calhar irá continuar ao longo do tempo.
Magnífico poema, gostei imenso.
Caro Arthur, um bom fim de semana.
Abraço.
Bela poesia!
ResponderExcluirJovem Jornalista
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Até mais, Emerson Garcia