20 de julho de 2017

SUÍTE 136

Lua cheia brilhando no céu negro
A janela entreaberta clareia o leito
Mais uma noite sozinho
Na mente lembranças tristes
E os olhos abertos de insônia
Mas já está na hora de sonhar

Visões horrorosas parecem reais
Uma voz sopra no ouvido “Não durma”
O medo é mais forte
Arrependimento do crime passional
Uma faca ensanguentada está sobre a mesa
O corpo sem vida no leito

Na banheira tem um corpo despido e inerte
Olhos fixos no azulejo trincado
É questão de tempo para a chegada da polícia
Arrombam sem piedade a porta da suíte 136
Rastros de sangue, vômito e sêmen
Bons sonhos para o sono eterno

Arthur Claro

Essa poesia foi criada pensando em uma cena de assassinato, calma pessoal, eu não cometi nenhum assassinato e relatei aqui, eu pensei e quis fazer uma poesia assombrosa, acho que consegui, o que vocês me dizem? O número da suíte é o primeiro número que veio na cabeça.

2 comentários:

  1. Boa tarde, a bela poesia que partilha não é assombrosa, toda a poesia reflecte o estado de alma no momento, não sou poeta, mas penso que é assim, a noite é propicia a lembranças tristes, esta acaba quando nasce o dia.
    AG

    ResponderExcluir
  2. Poesia tensa!

    Até mais,
    Emerson Garcia

    Estamos no hiatus de inverno, mas vocês podem conferir posts novos! Até o dia 05 de agosto!

    #jj #jovemjornalista #05deagosto #estreia #JJ2017B

    Jovem Jornalista
    Fanpage
    Instagram

    ResponderExcluir