O copo de rum para tirar o
gosto ruim da boca
Mais uma dose de conhaque para
espantar o frio
Ainda não perdi aquela velha
mania de beber até cair
Ao copo que me embriaga
Obrigado por não me negar uma bebida
Vinho, uísque, cerveja,
caipirinha e batida
Eu não sei o que posso fazer
nessa escuridão
Não estou com medo desse lugar
Mas quero sair para ver a luz
novamente
Prefiro a claridade das minhas
idéias obscuras
A loucura me agrada mais que a
normalidade
Embriagado de álcool ou de
felicidade é o que estou
A sexta-feira parece não ter
fim
Hey garçom desce mais um chope
pra mim
Volto pra casa andando pela Rua
Augusta
De repente vejo uma criatura de
baixa estatura
Será uma criança se
prostituindo?
Não... É o Anão Travesti (a
coisa mais assustadora que já vi)
Fui matar minha sede de cachaça
no buteco
A bebida é minha parceira desta
vida e de outras também
Quando eu morrer plante uma
cana na minha cova
Assim eu beberei o álcool
direto da fonte
Eu me embriaguei tanto que
quero dormir no chão
Vou ficar aqui deitado com a
cachaça do meu lado
Apreciando o copo sobre a mesa
de madeira
Pernas sem controle e a língua
enrolada
O mundo virando vou sentindo
com o meu corpo
Sim me embriaguei para me
sentir mais leve
Agora quero ficar aqui
esperando a ressaca passa
Nada melhor que ficar assim
pelo menos uma vez
Arthur Claro
Essa poesia foi criada ao acaso, não escrevi ela embriagado, como já disse várias vezes nunca criei nada bêbado, a imagem é somente para fazer um alivio cômico. E o Anão Travesti foi um personagem que veio na mente quando estava pensando em criar umas tirinhas para o antigo blog que deu origem a este blog, mas não vem ao caso falar mais sobre este passado e se eu fosse vocês não pesquisaria isto no Google Imagens.
Bom dia
ResponderExcluirQue bonita ironia. Adoro sentido de humor! Muito bom mesmo :)
Beijos
Você descreveu bem os efeitos do álcool.
ResponderExcluirBom final de semana!
Jovem Jornalista
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