Vou beijar as feridas abertas
Engasgando-me nas cinzas do
inimigo
Eu não posso matar por amar
demais
Os ossos quebrados o cachorro
vai roer
Eu vou devorar o câncer de
pulmão
Minha diversão está embrulhando
o estômago
Desculpa queria agradar outras
pessoas
Vou brindar seu sangue igual a
um vinho
Depois irei bater minha cabeça
num muro
Estou muito doido e quero beber
sangue de menstruação
As tripas caídas no chão é o
meu maior deleite
Quero ver pessoas comuns
virarem zumbis
Essa é uma simplória e
prazerosa insanidade
Não é normal e tão pouco
racional
O desespero vai tomar conta
desse lugar
Meu alimento é o sofrimento
alheio
Já fui humano pensante e agora
sou muito errado
Imploro de joelhos que me leve
pra um hospício
Eu amo tanto uma pessoa que nem
existe
O anjo caído sobrevoa minha
casa
As árvores andam no meio da rua
Os inteligentes são ignorantes
A senhora MORTE veio me levar
Céu ou inferno para aonde vou?
Arthur Claro
Essa poesia foi criada inspirada nas músicas da banda Nirvana e algumas loucuras que vieram na minha cabeça enquanto criava essa poesia. A imagem foi retirada do Google e nada que o Coringa ilustrar uma poesia sobre insanidade, mesmo que não sendo ele o muso inspirador desta poesia.
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