O mundo percebeu um passeio nas
ruas taciturnas
Sopro do vento gelava os seus
pensamentos
Uma poesia surgia naquelas
paisagens noturnas
As jovens prostitutas dançavam
em sensuais movimentos
Enquanto alguns ébrios se
deleitavam nas furnas
Agora você pode falar e
expressar seus sentimentos
Seu pai te molestava enquanto
você dormia
De castigo você ficava sem
explicação e do que nada fazia
O tempo passou e você cresceu
quebrando a placidez
Palavras mordazes você vai
proferir ao seu pai
Pois quando ocorria esse caso a
sua idade era dez
Essa raiva que você sente nunca
te atrai
As marcas desse ato bruto que
ele fazia estão na sua tez
Lembrança de sofrimento por
terra sempre cai
Sua mãe nunca soube dessa
moléstia paterna
Você viverá sempre com essa
marca eterna
Mais alguns passos lentos da
sua caminhada
Você encontra um mendigo que
não planeja o futuro
Antes ele era rico agora é
simplesmente um nada
Sua veste era de linho e
atualmente é cheia de furo
Horas se passaram e acabou a
madrugada
Um quarto bem quentinho de um
hotel seguro
Você vai dormir pra descansar
depois desse passeio
Foi uma realização de um velho
anseio
Os sonhos te embalaram
profundamente nessa cama
Uma fina garoa cai lá fora
nesse dia de setembro
Saiba que sempre alguém que te
ama
Nas noites taciturnas de você
que eu lembro
Essa foi mais uma poesia de um
drama
O ano passou tão rápido já
estamos no mês de dezembro
As luzes de Natal começam a
brilhar nas casas
Sua nova vida é observada por um anjo que
sobrevoa com novas asas
Arthur Claro
Essa poesia foi criada mostrando um fato atemporal, pois tudo descrito é o que eu via quando escrevi esta poesia, vejo ainda e pode ser que eu verá.
Lindo poeta Arthur!
ResponderExcluirBeijinhos
http://simplesmentelilly.blogspot.com.br/