16 de julho de 2015

PROCURA-SE UM NOME

Acordei e não levantei da cama
Olhei para o relógio sem preocupação
Já era tarde pra eu continuar vivendo
Que tédio não ter alguém pra dizer “Bom dia”
Levantei e andei até o banheiro e urinei
Cenas repetidas que todas as manhãs ainda vivo

“Que porre não tem nada na geladeira”
Vou ter que ir à padaria pra tomar café
“Por favor, um pingado e um pão com manteiga”
Comi, paguei e fui para a banca de jornal
Revistas, jornais e não sei o que comprar
Compro a revista do mês de pornografia

Estou de volta pra casa com aquele ar de tédio
Ascendo meu cigarro e vou folhear a revista
Que fotos maravilhosas e que mulheres lindas
De repente a campainha toca e vou atender
“Olá, como sempre pontual”
É minha paciente que eu sou o psicólogo dela

Seu semblante estava abatido que fiquei preocupado
Ela deitou no meu sofá e começou a discorrer o fato
As angústias e fúrias são todas libertadas sem temor
“Melhor você sumir, que tal você ficar aqui em casa”
Minha proposta súbita a deixou muda e inerte
Ela aceitou depois de uns minutos que nem sei quantos

Olho para o relógio e convido-a pra almoçar
Fomos para um restaurante aqui por perto
“Por favor, um refrigerante de dois litros bem gelado”
Comemos e conversamos quando de repente a vejo diferente
Acho que me apaixonei por ela e ela por mim
Toco seu rosto macio com os dedos e um beijo acontece

Um beijo que não teria um fim imediato
Depois disso pagamos a conta e voltamos pra minha casa
Antes fomos para a sua casa e ela pegou todas suas roupas
Pegou também tudo que ela conseguia e fomos pra minha casa
Chegamos em casa já em beijos sem parar um momento
“Onde estava esse nosso amor?”

Ela sorri e não para de me beijar um minuto
Paramos e começamos a conversa sobre esse romance
Decidimos oficializar daqui uma semana para todos
“Eu não sei por que demorei pra te amar”
Sorriso doce novamente ela dá pra me provoca
Pulamos e deitamos na minha cama

Ela então tira minha camiseta lentamente
Eu sem demora tiro a bela saia que ela vestia
Meu tronco não é musculoso, mas ela gosta
Sua bela calcinha é branca com algumas rendas
Vários beijos sem parar e não quero o fim
“Amor da minha vida daqui até a eternidade”

Arthur Claro

Essa poesia foi criada com esse nome mesmo, ela é uma descrição de um dia que criei na mente, é um eu não sendo eu, pois eu não fumo e nem sou psicólogo e então adicionei alguns diálogos para ficar mais engraçado ou interessante, deixei fluir a criatividade e fui escrevendo.

Um comentário:

  1. Bela e excitante poesia Arthur!!! ♥
    Beijos

    http://simplesmentelilly.blogspot.com.br/

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