Estava uma esplêndida, taciturna e hilária noite
A lua banhaste teu
pulcro corpo albino desnudo
Rosto de garota
inocente e sorriso tímido brilhaste
Olhos que já
derramaste várias lágrimas por ternura
Cabelos castanhos
que encostas no traseiro exato
Teus peitos
medianos me fascinaste desde o principio
Desculpas pelo meu
arrojo consciencioso que expresso
Sangue de tua
sangria escorre pelas pernas enfastiadas
Tu eras uma
garotinha e agora é uma imaculada mulher
Senhorita estou
muito louco novamente te solicito perdão
Um ósculo gélido
recebe nos rubros lábios auspiciosos
Seu tamatiá esta
pedindo um toque de seu pulcro dedo
Uma afeição íntima
sempre é prazerosa para esses pedidos
Tu sentas e começa
a dedilhar sua pequena afetuosamente
Não quero que essa
noite acabe tão cedo para poder te ver
Álvares de Azevedo
me ilumina para escrever palavras belas
Que possam expressar esse momento insensato dessa personagem
Que possam expressar esse momento insensato dessa personagem
Amargura da criatividade escassa me faz ficar triste
Arthur Claro
Essa poesia foi criada homenageando um pouco um dos poetas que eu gosto, que é o Álvares de Azevedo, usei um pouco de palavras rebuscadas para mostrar um pouco de conhecimento.
Álvares de Azevedo tb é um dos meus favoritos, não só no Romantismo, mas em toda a literatura nacional.
ResponderExcluirPor mais que eu seja aluna de letras, tenho certo desconforto em ler alguns dos escritores brasileiros tão renomados quanto esses. Não sei se porque sou acostumada com escritas simples... mas eu adorei a poesia, você escreve MUITO bem! Parabéns
ResponderExcluirAbraços
http://rabiscosecenas.blogspot.com.br/
Linda poesia! Profunda e densa...
ResponderExcluirParabéns Arthur Claro pela bela poesia, e post!
Abçs