Impiedoso punhal cravaste nesse peito
Beijais as suas feridas abertas
Solitária e esquecida num leito
Dor sentirá nas proporções certas
A morte cruel desse jeito
Lágrimas escorrem nas faces pertas
Voa como um pássaro solitário
Flores chegam do seu calvário
Corpo vendido como uma meretriz
Tendo fé em DEUS pedindo sorte
Em seu pulso formando cicatriz
Marcas de um último corte
Perdendo seu sonho de atriz
Não consegue ser muito forte
Restos devorados por vermes famintos
Ossadas de seres humanos distintos
Grandes fezes desse maldito mundo
Kilometros atravessados esfolando seu pé
Homens morrendo a cada segundo
Jovem suicida triste diz até
Querendo ser enterrado como vagabundo
Único sofrimento de pouca fé
Xenofobia de um povo ignorante
Zoológico de humanos é agravante
Arthur Claro
Essa poesia foi criada em um momento de loucura, aonde comecei a escrever sem pretensão a cada linha iniciando com uma letra do alfabeto, escrevi num dia só todas as linhas conforme foi surgindo as palavras na minha cabeça.
Cara que profundo, muita coisa aí é verdade, e como vc mesmo disse, um momento insano haha
ResponderExcluirparabéns pelo blog, continue se expressando, que quanto mais escrevemos, mais ideias surgem ! abraço
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Mesmo tu dizendo que escrevestes em um momento de "loucura" ficou muito bom! Parabéns amigo poeta!
ResponderExcluirAbçs
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