12 de outubro de 2017

ISABELLA


Queria transformar você em poesia
Mas não sei fazer versos rimados
Nem tão pouco ter suspiros apaixonados
A janela do meu quarto barra a ventania
O luar não me inspira como os outros poetas
Não vejo a beleza nas violetas

Vivo sóbrio e durmo mais cedo
O céu negro me deixa deprimido
Minhas palavras não me tornam um Aedo
Prefiro me exilar e ser esquecido
Não sinto mais vontade de viver
O café que não canso de sorver

Inspiração não permita que eu morra
Antes de sentir os meus lábios nos lábios dela
Se eu padecer não me socorra
Oh saudades amargurada da pequena Isabella
Aqui finda as minhas últimas palavras de amor
Desculpas por causar certo pavor

Arthur Claro

Essa poesia foi criada para nenhuma Isabella, eu só dei esse nome pois acho lindo e também não escrevi para nenhuma outra mulher.

Um comentário: