2 de março de 2017

EMBRIAGADO


O copo de rum para tirar o gosto ruim da boca
Mais uma dose de conhaque para espantar o frio
Ainda não perdi aquela velha mania de beber até cair
Ao copo que me embriaga
Obrigado por não me negar uma bebida
Vinho, uísque, cerveja, caipirinha e batida

Eu não sei o que posso fazer nessa escuridão
Não estou com medo desse lugar
Mas quero sair para ver a luz novamente
Prefiro a claridade das minhas idéias obscuras
A loucura me agrada mais que a normalidade
Embriagado de álcool ou de felicidade é o que estou

A sexta-feira parece não ter fim
Hey garçom desce mais um chope pra mim
Volto pra casa andando pela Rua Augusta
De repente vejo uma criatura de baixa estatura
Será uma criança se prostituindo?
Não... É o Anão Travesti (a coisa mais assustadora que já vi)

Fui matar minha sede de cachaça no buteco
A bebida é minha parceira desta vida e de outras também
Quando eu morrer plante uma cana na minha cova
Assim eu beberei o álcool direto da fonte
Eu me embriaguei tanto que quero dormir no chão
Vou ficar aqui deitado com a cachaça do meu lado

Apreciando o copo sobre a mesa de madeira
Pernas sem controle e a língua enrolada
O mundo virando vou sentindo com o meu corpo
Sim me embriaguei para me sentir mais leve
Agora quero ficar aqui esperando a ressaca passa
Nada melhor que ficar assim pelo menos uma vez

Arthur Claro

Essa poesia foi criada ao acaso, não escrevi ela embriagado, como já disse várias vezes nunca criei nada bêbado, a imagem é somente para fazer um alivio cômico. E o Anão Travesti foi um personagem que veio na mente quando estava pensando em criar umas tirinhas para o antigo blog que deu origem a este blog, mas não vem ao caso falar mais sobre este passado e se eu fosse vocês não pesquisaria isto no Google Imagens.

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