5 de maio de 2016

INSANIDADE


Vou beijar as feridas abertas
Engasgando-me nas cinzas do inimigo
Eu não posso matar por amar demais
Os ossos quebrados o cachorro vai roer
Eu vou devorar o câncer de pulmão
Minha diversão está embrulhando o estômago

Desculpa queria agradar outras pessoas
Vou brindar seu sangue igual a um vinho
Depois irei bater minha cabeça num muro
Estou muito doido e quero beber sangue de menstruação
As tripas caídas no chão é o meu maior deleite
Quero ver pessoas comuns virarem zumbis

Essa é uma simplória e prazerosa insanidade
Não é normal e tão pouco racional
O desespero vai tomar conta desse lugar
Meu alimento é o sofrimento alheio
Já fui humano pensante e agora sou muito errado
Imploro de joelhos que me leve pra um hospício

Eu amo tanto uma pessoa que nem existe
O anjo caído sobrevoa minha casa
As árvores andam no meio da rua
Os inteligentes são ignorantes
A senhora MORTE veio me levar
Céu ou inferno para aonde vou?

Arthur Claro

Essa poesia foi criada inspirada nas músicas da banda Nirvana e algumas loucuras que vieram na minha cabeça enquanto criava essa poesia. A imagem foi retirada do Google e nada que o Coringa ilustrar uma poesia sobre insanidade, mesmo que não sendo ele o muso inspirador desta poesia.

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