29 de abril de 2015

CONTO PARA VOCÊS UM SEGREDO

Antes de começar, relembre do começo desse conto ALGUMAS NOITES, dos trechos ALGUMAS NOITES QUE TUDO PODE ACONTECERTUDO PODE ACONTECER, MENOS AGORA, AGORA, A HORA EXATA, EXATAMENTE ACONTECEU EM ALGUMAS NOITES DE NOVO, DE NOVO, O TEMPO PAROU e PAROU! UM CONTO DENTRO DE OUTRO CONTO

Finalmente chegou o dia do casamento de Helenna com Lúcio (para a tristeza de Lucrécio), ela aguardava essa data para cumprir com a promessa. Lucrécio então fica somente com os corpos sem vidas, porém eles não são companhias quentes como era Helenna, Fabiano e Junior estão sempre juntos, eles parecem que são um mesmo ser, pois com uma diferença por possuírem quatro braços, quatro pernas, duas cabeças, quatro olhos, duas bocas, dois narizes, quatro orelhas, dois cabelos e dois membros. Luma e Otávio estão felizes por estarem namorando, Iago teve que viajar para a cidade natal de seus pais para receber a herança que a sua avó materna tinha deixado para ele. Helenna está ansiosa para entrar na igreja com o vestido branco moldado ao seu corpo, um belo buquê de em mãos e a marcha nupcial sendo executada por um órgão antigo. Doce sonho dessa formosa personagem que poderia ser uma princesa de qualquer conto de fadas, mas a realidade é cruel e faz ela ser amada por Lucrécio, que nunca vai desistir de amar ela mesmo que ela se case. Lúcio comemora o adiantamento de suas férias, assim ele poderá levar Helenna para viajar na lua-de-mel como ele havia planejado. Um corpo feminino despido, alvo, gélido e morto sobre uma bancada de mármore, sobre o sexo depilado tem uma fileira de cocaína, calmamente alguém se aproxima para cheirar esta substância, após utilizar essa droga a pessoa fica sentada no chão relembrando alguns fatos antigos, uma saudades que vai ficar eternizada nos seus pensamentos, quase perto de onde está tem um espelho refletindo a imagem triste, porém de um ser humano que ama loucamente e é correspondido, só que não pode estar perto da pessoa que ama e é amado.

"As drogas são o suicídio do covarde" - Arthur Claro

Esse é o penúltimo capítulo do Conto que comecei no dia 27/02/2015 e fui desenvolvendo conforme as ideias fossem brotando na cabeça que até que fiquei numa cilada, pois criei mistérios sem mistérios e acho que fechei todos, se esqueci de algum me digam que eu fecho no último capítulo como todo final de novela. A frase que deixei por último criei em um dia enquanto lavava a louça e escutava Legião Urbana e veio essa inspiração. 

3 comentários:

  1. Gostando muito dos textos. Parabéns!

    jj-jovemjornalista.blogspot.com.br

    ResponderExcluir
  2. Nossa já vai acabar?!......
    Bem, porém os contos foram bem legais...
    E eu estarei aqui para saber do final, o qual eu acho que vai ser surpreendente... :)

    A frase que você criou é ótima, e puramente verdadeira...diz tudo...

    Beijos Arthur

    http://simplesmentelilly.blogspot.com.br/

    ResponderExcluir
  3. Não gosto que nada acabe...isso poderia se tornar um livro rsrsrs

    A parte no final que começa ( "Um corpo feminino despido. ..") ficou tão lindo que parece uma poesia, a forma que demonstra o sentimento dos dois... (esse final está nas minhas favoritas, bem guardado junto dos outros)

    Bela criação Arthur. .. bjs

    ResponderExcluir